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Enquanto esperava Rachel arrumar suas coisas para irem embora dali juntos, Finn decidiu que os dois teriam uma noite especial. Ele já tinha recebido o primeiro pagamento pelo trabalho no musical e não havia nada em particular com o que quisesse gastar, então nada melhor do que usá-lo para passar a melhor noite possível, com aquela garota incrível, que o fazia sentir-se, ao mesmo tempo, poderoso como um super herói (o superman do sexo, vinha com sua própria capa!) e vulnerável como um garotinho, que os adultos pegam pela mão e levam para onde querem (ela, definitivamente, poderia levá-lo a qualquer lugar e ele iria, sorrindo).

Eles saíram do teatro lado a lado, ambos, em dúvida se deveriam ou não andar de mãos dadas, acabaram esperando que o outro tomasse a iniciativa e, então, não se tocaram até conseguirem um táxi e embarcarem nele. Finn deu ao motorista um endereço que Rachel não conhecia e, questionado por ela, esclareceu que se tratava de um hotel.

“Eu quero passar a noite com você. Eu tenho esperado por isso, sabia?” Ele disse bem baixinho no ouvido dela, em seguida beijando-a atrás da orelha e no pescoço, de um jeito bem suave, algumas vezes, o que a fez fechar os olhos e respirar fundo. Voltando a olhar para o rosto dela e a falar em um tom normal, ele explicou “Eu acho que a gente merece um ambiente legal, confortável, silencioso... sem interrupções. Eu não quero ter hora pra liberar o quarto porque o Mike ou a Tina precisam entrar pra pegar alguma coisa... Amanhã é sábado, eu não tenho nenhum compromisso. Você tem?”

Ela acenou que não com a cabeça e ele deu um sorriso encantador, que, ela poderia jurar, se não fosse mais esperta do que isso, estava reservado só para ela. O sorriso foi seguido por ele se inclinando para ela, colocando uma de suas mãos no rosto dela e beijando-a, enquanto a outra mão pousava em sua coxa nua, que ele apertou levemente quando o beijo se tornou mais apressado, mais sensual.

Os dois se separaram não muito tempo depois, porque ambos sabiam como as coisas evoluíam entre eles e nenhum dos dois queria fazer nada mais ousado dentro do táxi.

“Esse lugar... óbvio que não é nenhum hotel cinco estrelas e tal... mas eu acho que você vai gostar. É um ambiente legal, é onde meus pais e meu irmão ficam quando eles vêm à NY.”

“Eu tenho certeza que sim, Finn.”

Finn iniciou um assunto qualquer sobre os ensaios, a fim de conseguir manter suas mãos e bocas longe de sua acompanhante, até que chegassem a seu destino, o que, felizmente, não demorou mais que cinco minutos. O rapaz pagou o táxi, ambos entraram no hotel, ele solicitou um quarto, eles subiram de elevador, com ela comentando a beleza do lugar, que passaria facilmente por um cinco estrelas, caminharam no corredor, em silêncio, até a porta do quarto e, assim que ficaram definitivamente sozinho, atacaram um ao outro com beijos, enquanto a levantava contra a parede e apertava o corpo contra o dela, que reagiu colocando as pernas em volta dele.

Em meio aos beijos e carícias, Finn falava do quanto ela era linda... e sexy... e gostosa... do quando ele a queria... de como ela o deixava maluco. Ainda ali perto da porta, os dois começaram a se livrar das roupas. Quando alcançaram a cama, já estavam completamente nus e, dessa vez, Finn não esperou que ela dissesse nada, pois sua respiração e gemidos, e o jeito como ela mordia o lábio inferior e olhava nos olhos dele, deram-lhe a certeza de que ela estava pronta.

Então ele colocou a camisinha que já havia tirado da carteira, antes de descartá-la em algum lugar do chão, junto com as roupas de ambos, enterrou-se nela o mais fundo que pode e, ouvindo os “ohs” e “ahs” que eram música para seu ouvido, não conseguiu se conter e alcançou imediatamente o ritmo mais acelerado que o levaria rapidamente ao ápice. O orgasmo, como todos os outros que teve dentro dela, foi alucinante, capaz de fazer o mais racional dos homens quase perder a capacidade de raciocinar.

Porém apenas quase: segundos depois de ter gozado, Finn se deu conta de que não tinha esperado por Rachel e do quando isso era rude de sua parte. Ficou extremamente constrangido, não sabia o que fazer, o que dizer, como olhar para ela.

“Meu Deus, Rachel, me desculpe... eu... eu perdi o controle. Oh, meu Deus, eu não tenho mais 16 anos, eu não tenho mais esse tipo de problema” ele dizia, agora mais para si mesmo do que para ela. “Eu... me desculpe, eu não sou assim... eu... eu não sou insensível assim, eu queria te esperar, te dar prazer... eu... eu não consegui me controlar... me perdoa, Rach.” Ele terminou, enterrando o rosto nas mãos, envergonhado.

Ela também sentou-se na cama, tirou as mãos dele de seu rosto, procurou os olhos dele e sorriu.

“Finn, calma”, ela disse, muito serena. “Não é esse bicho de sete cabeças, ok? Eu não te acho um insensível...” ela riu “e... de certa forma, eu fico até mais... eu acho até excitante saber que eu provocar essa reação toda em você.” Agora era ele quem estava sorrindo, olhando nos olhos dela e acariciando a lateral de seu rosto. “E você sempre pode me compensar, sabe?” Ela completou, sorrindo maliciosamente e deitando-se na cama.

Entendendo muito bem o recado, ele tomou sua posição sobre ela, beijando atrás de sua orelha, seu pescoço, o queixo, o espaço entre os seios, toda a extensão do abdômen, parando para colocar a ponta da língua em seu umbigo. Quando chegou perto da intimidade dela, Rachel respirava fundo de antecipação, mas foi surpreendida por ele recomeçando a beijá-la, dessa vez nos joelhos e subindo, até chegar à virilha.

“Para de me provocar, pelo amor de Deus, e...” Rachel teve seu protesto interrompido quando ele, obediente, chegou ao lugar ao qual ela queria que ele desse atenção. Primeiro, usou os dedos para acariciar toda a sua intimidade, depois enterrou um dos dedos nela, que respondeu com um movimento lento do quadril, o que o incentivou a substituir um dedo por dois e, logo em seguida, usar o polegar para massagear o seu clitóris, bem de leve, até que ela suplicou por mais. O pedido dela fez com que ele aumentasse a pressão de todos os dedos, mas pouco depois ele resolveu que aquilo não era suficiente.

Quando ele parou o que estava fazendo, para mudar de posição, ela levantou a cabeça e olhou para ele com olhar questionador, mas ele logo esclareceu as coisas. “Eu quero provar você, Rach... não o seu gosto nos meus dedos... você!” Então, ela voltou a deitar-se completamente e se entregou a sensação da língua dele nela, penetrando-a, pressionando seu clitóris, saboreando-a, como se ela fosse a coisa mais gostosa que ele já tinha provado na vida – e era! Ele tinha a sensação de que poderia fazer aquilo por horas, e sempre... de que nunca se cansaria.

Mas Finn tinha se comprometido a compensá-la por seu deslize e era isso que ele iria fazer. Não iria torturá-la mais. Então ele envolveu o clitóris dela e eu lábios e sugou, e sugou, e sugou, cada vez mais forte, até ouvir o volume dos gemidos dela aumentar, e aumentar, e parar, dando lugar somente à sua respiração descontrolada.

Sorrindo, ele se deitou ao lado dela e a observou, enquanto ela, de olhos ainda cerrados, se recuperava de um de seus orgasmos mais intensos. Como ele conseguia fazer isso com ela? Ele era perfeito demais para ser de verdade! Quando ela abriu os olhos, o viu deitado ao seu lado e virou-se, a fim de ficarem de frente um para o outro, olhos nos olhos.

“Viu? Eu tinha certeza que você saberia me compensar”.

Capítulo 8

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