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Mais tarde Finn resolveria o problema de um jeito ou de outro. De fato, ele resolveu o problema de sua dolorosa ereção, fazendo sexo casual com uma colega de faculdade que sempre dera mole para ele, mas, mais uma vez, não sentiu nada de especial. Não o entendam mal, por favor: em primeiro lugar, Rachel não queria nada com ele, não tinha dado qualquer abertura para que ele a chamasse para sair, todos os seus assuntos envolviam trabalho e música; em segundo lugar, não é que ele estivesse apaixonado por ela para dispensar outras garotas. Ainda assim, ele dispensaria todas, todas sem exceção, mesmo que elas quisessem fazer sexo com ele juntas (e olha que o ménage é uma das fantasias de todo os homens que ele conhece!), se a primeira e única Srta. Rachel Barbra Berry quisesse dividir uma cama com ele de novo... ou um sofá, ou um carro, ou uma mesa...

Finn tinha que parar de ter esses pensamentos ou ele ia enlouquecer de vez. Ele tinha acabado de deixar a garota com quem ficara em casa e já estava todo excitado de novo imaginando todos os lugares em que ele poderia transar com Rachel, todas as posições em que ele queria tê-la. Isso ainda iria matá-lo!

Ao chegar a seu quarto, Finn fez a única coisa que poderia para se distrair: pegou seu violão e o material que Rachel havia entregue a ele e começou a tentar encontrar uma forma de ajudar aquela canção a ficar pronta.

Não tão longe dali, pensamentos não muito diferentes dos de Finn atormentavam Rachel. O cheiro dele havia ficado nela depois do abraço dos dois, e ela se pegara cheirando sua roupa, antes de colocá-la para lavar, sendo invadida por imagens dela tirando a roupa na frente dele ou mesmo com a ajuda dele. Dos dois nus de novo, dele encostando o corpo dela contra a parede, dos dois tomando banhos juntos. Era um inferno ficar pensando aquilo tudo, ela tinha prometido a si mesma que não se masturbaria novamente pensando nele, mas não estava mais agüentando, precisava de algum alívio.

Decidiu, então, telefonar para o tal amigo de Jesse que estava doido por ela, um ator, já formado em NYADA, cinco anos mais velho, moreno, 1,95 de altura, olhos verdes, charmoso. Pela segunda vez, ela iria fazer sexo no primeiro encontro, só para provar para si mesma que tudo que ela tinha sentido com Finn tinha sido justamente graças a essa adrenalina de primeiro encontro, que é normal sentir isso quando se está com um homem alto, forte, bonito, gostoso, atencioso, interessado em você. Que ela só não tinha sentido nada daquilo antes porque quando transara com Tom era uma menina e Tom também pouco experiente, coisa que Finn certamente não era.

Algumas horas depois, Rachel voltava para o quarto que dividia com Tina arrasada. Não que o encontro tivesse sido ruim: o amigo de Jesse era atencioso, interessante, estava totalmente na dela, tinha feito de tudo para dar prazer a ela antes de alcançar o seu próprio e, eventualmente, até tinha feito com que ela gozasse. Mas com Finn tinha sido simplesmente tão... fácil, tão... natural. Eles não tinham precisado fazer esforço algum para sentir a onda de prazer chegar e tomar conta dos corpos deles. A intensidade do orgasmo com Paul também não tinha sido sequer próxima a de nenhum dos três que ela tivera em sua própria cama.

Aquela experiência tinha servido apenas para demonstrar que o que ela sentira com Finn tinha sido algo muito, muito, MUITO intenso, que ela só podia torcer... e rezar!... para aos poucos esquecer, a fim de que sua vida voltasse ao normal, suas sensações voltassem ao controle. E essa noite tudo o que restava a ela era torcer para conseguir dormir, o que aconteceu apenas algumas horas depois, tornando difícil o despertar no dia seguinte.

Três dias depois, numa sexta-feira, Finn esperou o ensaio terminar e foi procurar Rachel nos camarins. Ele soube que ela estava no camarim que dividia com as meninas e bateu na porta, recebendo uma ordem para que entrasse como resposta, e encontrou fazendo algumas anotações.

“Oi, Rach. Não quero te atrapalhar. Eu queria falar da sua música, se você estiver terminando aí, mas não quero atrapalhar, não.”

“Você não atrapalha, Finn. Eu só fazia algumas anotações sobre o ensaio de hoje. Estamos na reta final e eu tenho esse hábito de manter... uma espécie de diário, eu acho”. Os dois sorriram um para o outro. “Sobre a minha música, é?... Senta aqui!” Ela falou, entusiasmada, batendo no espaço ao seu lado no sofá.

Ele sentou ao lado dela, oferecendo os papéis que estavam em suas mãos para que ela olha-se. Ela se desfez dos papéis que segurava, colocando-os em uma mesa no canto do sofá e pegou os que ele trouxera. Ele começou então

a explicar coisas sobre a melodia, o que ele imaginava que ela poderia fazer. Apresentou mais de uma opção, se ofereceu para tocar as opções para ela no violão, se ela preferisse. Elogiou a letra da música, a profundidade dos sentimentos ali expostos e teve vontade de fazer perguntas, mas achou que seria impróprio e se conteve. Ela agradeceu todos os elogios e todo o esforço dele em ajudá-la, disse que gostaria que ele tocasse para ela, sim, pois seria bom ter um verdadeiro músico dando vida àquela melodia. Afirmou que cantaria enquanto ele tocasse.

Enquanto conversavam, os dois não perceberam o quanto foram se tornando fisicamente próximos e quando ficaram em silêncio, um podia ouvir e sentir a respiração do outro, respiração essa que foi ficando cada vez mais pesada. Os olhos de um mergulharam nos do outro, sem se desviar por um segundo, assim permanecendo durante alguns, até Finn pousar uma das mãos no rosto dela e enterrar os dedos da outra naqueles longos cabelos castanhos, puxando-a para si e beijando-a, já pedindo espaço para que sua língua entrasse e não encontrando qualquer impedimento da parte dela.

Rachel por sua vez não tardou em colocar as mãos no pescoço dele primeiro, depois descendo para os ombros e apertando-o mais contra si. Querendo diminuir o espaço entre eles o máximo que pudesse, ela largou os papéis que segurava e subiu no colo dele, colocando uma perna de cada lado. As mãos dele, então, começaram a percorrer o corpo dela, apertaram a cintura, deslizaram pelas costas, pelos quadris, pelas coxas, ficando assim por um tempo, enquanto os beijos só paravam por segundos suficientes para que se mantivessem respirando.

Não demorou também para que ela chegasse seu quadril para frente, a fim de sentir a ereção dele e, sentindo-a, iniciasse uma fricção deliciosa entre as intimidades de ambos, arrancando gemidos dele e retribuindo a altura. Finn afastou-se dela o suficiente para colocar sua mão entre os dois e tocar aqueles pequenos e perfeitos seios dos quais sentira tanta falta. Então, ela parou de beijá-lo, olhou nos olhos dele, não escondendo o prazer que estava sentindo com seu toque, e o surpreendeu, abrindo os botões da blusa que usava, sem qualquer sutiã por baixo, para a total satisfação do rapaz. Ele tocou seus mamilos, fazendo com que um arrepio percorresse todo o corpo dela e ela se curvasse, o que fez com que ele sorrisse, maliciosa e orgulhosamente.

Eles voltaram aos beijos e a fricção lá embaixo voltou, com mais pressão da parte de ambos, até que Rachel não agüentou mais, parou de beijar a boca de Finn, traçou um caminho de beijos até sua orelha, mordendo-a e sussurrando.

“Eu quero você dentro de mim, Finn... eu quero você aqui e agora”.

Tendo dito isso, ela se afastou e ajudou-o a abrir a calça e abaixá-la, juntamente com a boxer preta que ele estava usando. Enquanto ela puxava a roupa dele, ele puxava a calcinha dela para o lado e a tocava.

“Você ta tão molhada, Rach...” ele falou e tirou os dedos da intimidade dela, chupando-os “... e o seu gosto é bom... de-mais!”

“Me diz que você tem camisinha, Finn.” Ela falou, preocupada com a possibilidade de ver aquele momento ir por água abaixo.

Ele acenou positivamente, tentando encontrar sua carteira no bolso de trás da calça, o que não foi muito fácil, mas conseguiu ser feito depois de algum tempo. Então, ela pegou a camisinha da mão dele, colocou uma de suas mãos em volta do membro dele, masturbando-o por alguns segundos, depois deslizou o preservativo nele e se posicionou para que ele a penetrasse.

Finn ainda provocou-a um pouco, friccionando a ponta de seu membro no clitóris dela e próximo a entrada da vagina, até que os dois, já gemendo e ofegantes, uniram seus corpos em um só. Os dois se movimentaram em um mesmo ritmo, comandado por ela, que foi se acelerando, acelerando, até que os dois atingiram praticamente juntos o orgasmo, uma vez que ele só estava esperando por ela.

Os dois ficaram parados um tempo, se recuperando, até que ela saiu do colo dele e sentou ao seu lado no sofá. Os dois não tiravam os olhos um do outro e, assim que a respiração dele atingiu um ritmo mais próximo do normal, ele beijou os lábios dela.

“Eu quero mais, Rachel. Eu quero TANTO você que eu nem sei explicar... Passa a noite comigo?”

E por razões que ela também não sabia explicar, Rachel disse sim.

Capítulo 7

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