High Five Stories

–Eles não apareceram durante o final-de-semana inteiro.- Kurt comentou com Blaine enquanto desenformava um bolo de cenoura e o namorado acabava de fazer uma calada de chocolate para pôr em cima.

– Você ainda tem dúvidas de que eles estão juntos?- Blaine riu, lambendo um pouco de chocolate que ficara na ponta dos dedos. - O clima entre eles na Noite Mágica dava pra tocar com as mãos. Eu acho que eles formam um par muito bonito.

–Eu também.- disse Kurt.- Mas eu temo por ambos. Conheço tanto o passado amoroso do Finn como da Rachel. Ele se desiludiu com uma antiga namorada, Quinn Fabray, e ela com os dois únicos namorados que teve na vida.

Blaine chegou perto do namorado e o abraçou, sorrindo:

– Vai dar certo, meu bem... seu irmão vai deixar os dias de bad boy pra trás com a Rachel, você vai ver.

–Tomara. Ele sofreu muito da única vez que amou alguém de verdade. Quinn Fabray era uma loira gélida que esfacelou o coração dele. E Rachel só saiu com caras do circuito da Broadway que a enxergavam como uma máquina talentosa, não como uma mulher. Espero que ambos saibam valorizar-se.

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–Não quero sair da cama.- Finn resmungou com a cara enterrada no travesseiro.

–Finn!- Rachel se esganiçou.- A gente tá há dois dias trancados no apartamento! Vamos pelo menos à casa do seu irmão!

–Pra quê, gatinha?- ele puxou-a pela cintura e mordeu suavemente seu ombro. – Kurt e Blaine, se forem sensatos como nós, devem estar aproveitando o final- de – semana de chuva para pôr o sexo em dia, apesar de não imaginar muito bem como deve ser entre els porque minha parceira é do sexo oposto.

–FINN!- ela riu, sentindo ele apertar o abraço e afundar o rosto na curva do seu pescoço.- Eu adoraria não ter mais uma vida para cuidar lá fora, mas vamos nos desenfurnar um pouco de dentro daqui sim?

Ele bufou, levantando-se:

–Tá. Mas quero banho juntos, ok?

–Finn...- ela revirou os olhos, exasperada. – Tá. Tá bom. Eu deixo.

O vidro embaçado do box do banheiro era a testemunha das carícias fortes entre eles embaixo do chuveiro. Rachel foi encostada nos azulejos enquanto Finn subia sinuosamente sua língua pelas pernas dela, até chegar ao seu centro. Ela gemeu em antecipação, mexendo as pernas uma contra a outra, pois o desejo estava batendo forte, queimando seu corpo por dentro e fazendo-a sentir-se uma viciada pelo toque do homem alto e lindo que agora ela chamava de namorado.

–Você me quer... me quer muito?- Finn murmurou provocante adentrando um dedo dentro dela, sentindo a viscosidade praticamente escorrer da morena.

–Sim...- ela disse num fiapo de voz, até ele virá-la de costas, seus seios batendo nos azulejos frios, os bicos se enrijecendo pelo contato.

Finn chupava o pescoço dela e suas mãos desciam por sua bunda, apertando, seus dedos adentraram-na mais uma vez; Rachel rebolou sobre eles, se contorceu. Ela queria mais, ela precisa de mais, ele a levava para um lugar em que o muito não era o bastante para saciar sua libido.

Ele a penetrou, e ela arqueou as costas, tentando senti-lo ao máximo, deixando o pescoço livre para mais beijos e chupões de Finn, que entrava e saía dela tentando ser o mais forte e delicado possível, se é que dava.

Os gemidos vinham em coro, Finn e Rachel estavam embalados, a água escorria por seus corpos unidos o mais possível que se podia, até que ele deu um impulso vigoroso, puxou o cabelo dela com uma mão enquanto a outra descia para seu clitóris e ela explodiu gritando seu nome, e ele veio em seguida e em grande quantidade dentro dela.

–Eu amo você.- ela disse quando ele a abraçou e ela beijou seu peito carinhosa, as pernas ainda bambas, mas o coração inchado de alegria.

–Eu também.- ele disse, beijando a testa dela e os dois ficaram minutos estáticos no abraço, sentindo apenas a água lavá-los.

{...}

–Olha só quem apareceu, Kurt.- Blaine disse soltando uma risadinha ao atender a porta e dar de cara com Finn e Rachel de mãos dadas.- Entrem.

Kurt apareceu na sala e sorriu discretamente para os dois:

– Então... onde estavam?

Finn disse, puxando Rachel para si enlaçando sua cintura:

– No apartamento da Rachel.

Kurt levantou as sobrancelhas, como se esperasse por mais explicação:

– A gente tá junto, Kurt.- Rachel sorriu, recebendo um selinho de Finn.

–Há!!! Eu sabia! – gritou Blaine, abraçando os dois de uma vez.

–E você, Kurt, não gostou?- Finn indagou, desconfiado.

–Ahn, eu... eu adorei a notícia, claro!- Kurt sorriu, indo abraça-los.- Espero que sejam felizes. De verdade.

O restante da noite passou tranquilo. Os dois casais assistiram TV, comeram bolo de cenoura com calda de chocolate, riram, conversaram, e Rachel acabou dormindo lá com Finn, pois os dois dias dormindo com ele tinham lhe deixado com uma estranha dependência de pegar no sono deitada de “conchinha” com ele.

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Sons de conversas, notas musicais ecoando aleatoriamente, gritinhos infantis e de jovens, risadas e passos apressados marcavam o início do dia na Music House.

Will adorava aquela atmosfera, aquele burburinho, a agitação de alunos e professores e a música preenchendo todos os espaços da vida de cada um. Ele estava no alto da escadaria que dava acesso à entrada da escola quando avistou Finn e Rachel caminhado pela calçada de mãos dadas, sorrindo um para o outro.

–Emma!- ele chamou a mulher quando ela passou perto dele.- Vem cá ver isso.

A ruiva riu e ficou ao lado do marido esperando o jovem casal se aproximar.

–Bom dia, Finn, bom dia Rachel.- cumprimentou Will, num sorriso presunçoso e Emma acompanhou-o no bom dia, rindo discretamente do ligeiro embaraço de ambos.

– Bom dia, Will.- respondeu Rachel, apertando a mão de Finn.

Os casais ficaram se encarando por alguns segundos, Will e Emma com aquela cara de “e aí, o que tá rolando entre vocês?”, enquanto Finn e Rachel apertavam-se as mãos e calculavam o passo que iam dar. Ficaram nisso até Finn dizer:

– Olha, eu sei que vocês não vão deixar a gente em paz até ouvirem o que querem saber. Sim, eu e ela estamos juntos. E tá sendo muito bom até agora, né amor?- ele arrenmatou dando um beijinho no ouvido dela. Arrepiando-se toda, Rachel confirmou:

– É, a gente tá namorando.

–Owwww, que fofo!- Emma suspirou às costas deles encostando-se no peito do marido e sorrindo.

– Este é o amor transformando vidas. – comentou Will.- Não só ele precisava dela. Ela precisava dele.

– Eu fiquei envergonhada com o Will e a Emma nos perscrutando!- riu Rachel, sentando no colo de Finn quando eles adentraram sua pequena sala para pegarem o material para a primeira aula da manhã.

– Todo mundo adora pegar no pé de casal novo. – ele acariciou a bochecha dela.

Rachel então, olhou fundo nos olhos âmbar de Finn. Parecia estar decorando cada detalhe, o nariz bonito dele, as sardas delicadas, o sorriso torto e charmoso:

– Agora, somos oficialmente um casal. Tá com medo?

– Sim tô.

– Hum... de quê?- ela perguntou, insegura.

– De não conseguir te pegar nesta sala. Caraca, tenho a maior fantasia de fazer sexo com você aqui...

–FINN!!!- Rachel riu, chocada, vermelha, batendo no peito dele que a segurou quase sem esforço pela cintura enquanto a beijava aonde pudesse alcançar.- Você é um canalha, sabia?!

– Sabia, mas sei que é por isso que você gosta de mim.

–Convencido. Vamos, vamos trabalhar.

–Diz que gosta.- Finn insistiu, ainda a agarrando.

–Eu gosto.- ela segredou, tomando o rosto dele com as mãos e o beijando até o fôlego escapar.