Cinco amigas e suas mentes criativas
High Five Stories
"Meu Deus, Rachel! Você me enlouquece. Não faz assim." Finn suplicou, ofegante, no ouvido de Rachel, enquanto a morena dançava de costas para ele, mas com o corpo colado no dele e segurando suas grandes mãos junto a seu abdômen, coberto por uma camada fina de seda.
Eles estavam em uma casa noturna, dessas que ficam superlotadas de pessoas querendo encher a cara de álcool, perder a compostura, e dançar até de manhã, como se ninguém estivesse olhando, ou grudar lábios e corpos com os de outros seres humanos quaisquer, que provavelmente nunca mais verão na vida depois que a madrugada acabar.
Não era bem o ambiente de preferência de Finn e também não era o de Rachel, para falar a verdade, mas ela tentara pensar rápido em um lugar onde eles pudessem continuar trocando beijos, como no cinema, e nenhum outro local, além daquele, lhe havia ocorrido. O rapaz, por sua vez, não conseguira se opor a passar mais um tempo com ela, e isto resultara nos dois escolhendo um canto qualquer do lugar, onde ficaram bebendo cervejas que um garçom trazia, e se movimentando juntos ao som do hip-hop.
O pedido nervoso e hesitante do rapaz a fez virar-se de frente para ele, repousando as mãos em seu peitoral, enquanto inclinava a cabeça, levemente, para baixo, levantando apenas o olhar para encontrar o dele, com um sorriso nos lábios que ele descreveria como algo "sapeca". Era um sorriso extremamente sensual e provocante, mas, ao mesmo tempo, doce e com uma nota de timidez quase pueril, o que o tornava ainda mais fatal do que se indicasse simplesmente um desejo desprovido de qualquer pudor.
"Você é... demais!" O garoto também sorriu e umedeceu os próprios lábios com a língua.
Ele envolveu completamente a cintura dela com apenas um dos braços, colando o corpo dela novamente no seu, e com a mão livre segurou sua nuca, levantando o rosto dela na direção do dele, ao mesmo tempo em que se inclinava, juntando suas bocas em um beijo lento, mas carregado de vontade da parte de ambos. Ficaram se beijando por minutos incontáveis, parando apenas para encher de ar os pulmões, quando então mergulhavam nas pupilas dilatadas um do outro, enquanto ele acariciava o rosto dela e ela apertava e arranhava levemente seu pescoço e ombros, para novamente colarem seus lábios em múltiplos selinhos delicados, que em segundos se transformavam outra vez em beijos de tirar o fôlego.
O clima foi esquentando, graças a um somatório explosivo de fatores, como o ritmo sensual de sucessos de Kelly Rowland, Ludacris e Usher, a falta de inibição oferecida pela bebida, e a química absurda e o encaixe estranhamente perfeito que existiam entre o homem de quase dois metros de altura que era Finn e a baixinha de pouco mais de um metro e meio que ele tinha em seus braços. Então, seguindo impulsos, ele deslizou as mãos pela lateral do corpo dela, segurando seu traseiro durinho, e apertando-a com mais força contra si, fazendo com que ela pudesse sentir o sinal mais claro da sua excitação. Com os olhos fechados, desgrudou seus lábios dos dela, mas não de sua pele, explorando seu pescoço com o nariz e a boca, e se deixando embriagar pelo cheiro dela, até ser interrompido por um sussurro.
"Por que a gente não vai embora daqui, Finn?" Ela perguntou, falando bem perto do ouvido dele, e arrepiando os pelos de sua nuca. Ele demorou alguns segundos para registrar o questionamento dela e então a encarou, surpreso e claramente decepcionado. "Eu quero dizer juntos." Ela esclareceu, percebendo sua reação. "A gente pode ir pro meu apartamento... eu to sozinha hoje."
"Pro... seu apartamento?" Ele coçou a nuca, nervoso.
"É." Ela disse, enrolando uma mecha de cabelo nos dedos. "Tem alguma coisa em você, Finn! Algo que me faz querer muito isso... que me faz não querer esperar." Continuou, um pouco mais vulnerável do que gostaria.
"Eu não sei se é uma boa, Rach. A gente tá saindo pela primeira vez, e eu não quero que você pense que eu só to querendo transar com você." Respondeu, sem jeito.
Não era mentira que ele preferia que ela não pensasse isso dele, mas, se ela mesma estava sugerindo que eles dormissem juntos, era meio óbvio que ele não poderia ser acusado de pressioná-la ou algo assim. O fato é que ele não estava esperando aquele tipo de convite, pois sabia que ela dividia o apartamento com uma amiga, e não estava planejando tentar nada mais íntimo naquela noite, porque não tinha comprado seu remédio e provavelmente não conseguiria ir até o fim.
"Eu não vou pensar isso de você. Nem foi você quem sugeriu!" Ela afirmou, sorrindo, e confirmando a tese dele. "Só espero que também não pense que eu faço esse tipo de coisa o tempo todo."
"Não... eu não vou pensar. Mas... eu não sei. Amanhã eu trabalho e..." Tentou achar desculpas, pois não queria arriscar falhar com ela. Quando sua potência faltava, era sempre constrangedor, mas, se acontecesse na cama dela e ela não quisesse sair com ele novamente por causa disso, seria muito pior do que apenas constrangedor, seria um desastre! Ele podia jurar que ela era diferente das outras garotas com quem ele tinha tentado, e não queria perder a oportunidade de conhecê-la melhor.
"Se eu não tivesse literalmente SENTIDO que sim, eu até pensaria que você não se sente atraído por mim, Finn." Rachel falou, passando uma das mãos sugestivamente pelo abdômen dele, enquanto o olhava e sorria de um jeito sapeca novamente, e ele não pode se controlar. Quando percebeu já estava agarrado a ela novamente e cochichava em seu ouvido que ela poderia levá-lo para onde bem quisesse.
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"A Sugar tá namorando um cara de quem a gente cuidou e não sai mais da casa dele." Rachel esclareceu que rumo tinha tomado sua companheira de apartamento e colega no curso de enfermagem que ela fazia.
"Como assim cuidaram?" Finn perguntou, segurando a porta do elevador, para que ela saísse. Haviam chegado finalmente ao andar do apartamento onde ela morava, e precisaram parar de se beijar pelo menos para que ela procurasse a chave de casa.
"A gente faz estágio no hospital conveniado à faculdade... e o Artie foi paciente lá. Ele sofreu um acidente de carro bem feio, mas já tá melhor. Tinham falado até que ele ficaria sem andar, mas ele já saiu da cadeira de rodas e tá usando só muletas... e fazendo fisioterapia." Comentou, abrindo a porta. "Você quer beber alguma coisa?" Perguntou, quando já estavam na sala, colocando a bolsa em um cabide de pé.
"Não, obrigado." Ele a puxou pelo casacão de inverno, tirando-o do corpo dela e pendurando a peça também no cabide. Ela repetiu o gesto dele, e ele a surpreendeu, pegando-a no colo assim que ela colocou o casaco dele junto ao dela. "Onde é o seu quarto?" Questionou, com a voz rouca de antecipação.
Ansioso para saber logo se as coisas iam ser melhores do que das últimas vezes em que estivera entre quatro paredes com uma mulher, Finn colocou Rachel na cama e começou a tirar os sapatos e as meias, enquanto ela tirava as botas, sem desgrudar os olhos dele. Ele se juntou a ela na cama e apertou o corpo dela contra o colchão com o seu, beijando-a sem delicadeza. Posicionou uma das pernas entre as dela, friccionando a intimidade da garota com a própria coxa, e seu membro, já apertado dentro do jeans, contra a dela.
Sem deixar de beijá-la, começou a passar a mão por dentro da camiseta de seda que ela usava, sentindo a pele macia do abdômen, até chegar a um dos seios e segurá-lo inteiro nas mãos, para depois começar a brincar com o mamilo, usando o polegar. Ela parou o beijo, ofegante, e gemeu quando ele não perdeu tempo e começou a trilhar um caminho de beijos pelo seu pescoço, em direção ao sul, enquanto continuava se apertando contra ela e descia uma das alças finas da camiseta.
"Finn?" Ela chamou, com dificuldade. "Finny, você tem camisinha?"
"Merda!" Ele respondeu, sentando na cama rapidamente, irritado com a constatação. "Não, eu não tenho, Rachel." Sem tom era o de quem lamenta realmente uma situação. "Caralho! Eu não imaginava..." Enquanto ele falava, completamente frustrado, sentia sua excitação diminuir e se xingava mentalmente pela oportunidade perdida.
"Calma, Finn." Ela riu levemente. "Eu tenho certeza que a Sugar deve ter algumas. Eu já volto." Assegurou, levantando da cama e saindo do quarto, certa de que iria resolver o problema, e sem saber que estava deixando à sua espera um Finn absolutamente desesperado, com mais medo ainda de não conseguir transar com ela, depois da inesperada interrupção.
Ela voltou em pouquíssimo tempo, balançando na frente dele uma tira com quatro camisinhas, antes de colocá-la sobre a mesa de cabeceira. Então parou e, olhando-o sugestivamente, despiu-se da calça jeans, e ele espelhou a ação dela, ficando apenas com sua boxer cinza da Calvin Klein e a camiseta preta de gola V. Ficou surpreso de perceber que, só de vê-la subir de novo na cama apenas com a blusinha de seda verde e uma calcinha bem pequena de renda preta, já tinha ficado duro de novo, exatamente como estava antes da "questão preservativo" ser levantada.
Os dois voltaram à posição anterior, com ele quase em cima dela e, aos beijos, foram tirando as poucas peças de roupa do corpo um do outro, enquanto suas mãos aproveitavam para ir tomando conhecimento de cada centímetro de pele que estava ao alcance. Finn teria explorado mais e também provado do gosto dela, se estivesse com uma mulher como Rachel em um momento normal de sua vida. No entanto, estava ansioso para comprovar se aquela excitação toda se manteria ou ele "morreria na praia", então quando, ao tocar a intimidade dela, percebeu que ela estava pronta, abriu um dos pacotinhos de preservativo e cobriu seu membro com ele, agilmente.
Ele se posicionou sobre a garota, deslizando seu membro pela intimidade dela, que gemeu e segurou os ombros dele, levantando os quadris, em sinal de ansiedade. Sem precisar de mais nenhum estímulo, a penetrou, devagar, empurrando até o fim, para depois tirar quase tudo e empurrar de novo, mais duas vezes. As unhas dela apertaram levemente contra o braço forte dele, e ela se movimentou ao encontro dele, querendo que ele parasse com tal tortura.
"Ah, Deus, Rachel! Tão gostosa!" Ele pronunciou, e não era mentira. Porém, em sua cabeça, ele repetia "Ah, Deus, obrigado. Deus, muito obrigado!" Ele estava com uma mulher de novo e não tinha precisado de nenhum remédio para isso. Ele estava no céu!
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Finn abriu os olhos devagar, se ajustando à claridade. Um sorriso logo brotou em seu rosto quando constatou que a noite anterior não tinha sido um sonho e que a morena que virara seu mundo de ponta-cabeça estava agora com o corpo nu colado no dele, tinha uma das pernas entre as pernas dele, e a cabeça e uma das mãos repousavam sobre seu peito. O cheiro dos cabelos dela era delicioso e o calor da pele dela extremamente confortável, mas, ao mesmo tempo, inquietante, porque, ao menor movimento dela, ainda durante o sono, ele já começara a sentir seu corpo se manifestar.
De repente, o rapaz começou a ouvir um barulho que, em alguns segundos, identificou como sendo música, mas ainda sem compreender de onde ela vinha. Rachel acordou e praticamente pulou da cama, agarrando a bolsa que, felizmente, tinha buscado na sala de madrugada, e de dentro da qual, infelizmente, esquecera de tirar o celular, que lhe servia de despertador. Achou o aparelho, de onde saíam, agora nítidos, os versos "There's no room, No space to rent in this town", e o silenciou.
"Oi." Disse, finalmente, olhando para Finn e voltando para perto dele, um pouco sem jeito por ter saído abruptamente dos braços dele e da cama, para capturar o celular.
"Oi." Ele respondeu, rindo, e puxando-a pelo braço, para que se deitasse ao lado dele. "Beautiful Day, hum?" Questionou, fazendo carinho no cabelo dela.
"Eu te falei que adorava U2... você achou que era só pra te impressionar?"
"Não." Sorriu. "É que é uma das minhas favoritas, então é MESMO impressionante. E... além disso..." Disse, agora distribuindo beijos pelo ombro e colo dela. "...é mesmo um belo dia!"
"Como você pode saber, se ainda nem olhou pela janela, Finn? Além do mais, é inverno..."
"Nada pode estragar o meu dia depois da noite de ontem, Rach." Interrompeu. "E eu ainda to começando o dia com você aqui e..." Colocou o braço atrás dela, alcançando a cabeceira. "A gente ainda tem uma." Terminou, mostrando a camisinha em sua mão e a fazendo sorrir amplamente, e começou a beijar o corpo todo dela, cujas delícias ele já tinha descoberto, durante a longa noite, e com as quais não se cansava de se deleitar.
Os dois se provocaram um pouco e depois fizeram bom uso da camisinha, terminando satisfeitos e energizados para o dia. Poucos minutos depois, foi a vez de o celular de Finn tocar Losing my religion, do REM, e ser silenciado por seu dono.
"Infelizmente, eu tenho que trabalhar." Disse, fazendo uma careta e acariciando o rosto dela.
"E eu to SUPER atrasada pra faculdade." Ela falou, se levantando e colocando a calcinha. "Tem toalha limpa, embaixo da pia, e a Sugar mantém um estoque de escovas de dente lá também, então você pode pegar uma. Enquanto isso, eu vou ver se tem alguma coisa pra gente comer rapidinho, antes de sair."
"Tomar banho comigo... nem pensar?" Ele questionou, enquanto ia na direção do banheiro e a observava vestindo uma camiseta qualquer que pegou em uma cômoda.
"Atrasados, lembra?" Ela falou, rindo.
"Você não pode culpar alguém por tentar, não é?" Ele a fez rir ainda mais e, então, se rendeu e foi para o chuveiro.
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"Só mais um beijo." Finn pediu, fazendo bico. Como Rachel estava atrasada, a faculdade não ficava muito longe da casa dele, e seu horário de trabalho era flexível, ele tinha feito questão de dar uma carona à garota.
"Finn, eu já perdi o primeiro tempo e..." Olhou o relógio. "...dez minutos do segundo." Ele continuou com o bico, então ela não resistiu e o beijou uma última vez.
"Eu vou te ver de novo?" Os dois perguntaram ao mesmo tempo e, então, riram.
"Eu adoraria te ver de novo." Ela assegurou.
"Quando?" Ele questionou, não controlando a ansiedade.
"Amanhã à noite?"
"Amanhã é perfeito! Pode ser um... jantar na minha casa? Eu já conheci a sua."
"Me manda o endereço por sms. Eu to atrasada!" Ela deu um selinho nele e saiu do carro, antes que eles começassem a trocar carinhos de novo.
Ele jogou a cabeça para trás, relaxando, com um sorriso que não conseguia controlar no rosto. Depois de alguns segundos, soltou uma gargalhada que qualquer um que passasse acharia bem estranha e pegou o celular, discando depressa o número um da memória.
"Caralho, cara, você sabe que horas são? Eu espero que você esteja morrendo, pra estar me ligando a essa hora!" Afirmou a voz sonolenta de Puck do outro lado da linha, mas nenhuma praga ou ameaça seria capaz de estragar o seu momento.
"Eu consegui, cara! Eu finalmente comi uma garota... depois de meses na seca! Você tá ouvindo? Eu não broxei, cara! Eu consegui e foi MUITO FODA!" Disparou, como uma metralhadora de palavras.
"Essa porra dessa pílula é boa mesmo, hein, cara?"
"Que pílula, nada, cara! Eu nem comprei essa merda de pílula! Eu consegui! Sem remédio, sem nada... e ainda foi a melhor foda da minha vida!"
"Isso é porque você ficou muito tempo sem." O outro riu.
"Não tem nada a ver! Acredita em mim! Essa garota... ela é..." De repente Finn se deu conta de que talvez não fosse uma boa opção fazer propaganda de Rachel, porque Puck era amigo dele, mas era perigoso quando se tratava de garotas. Ele só respeitava quando a relação era realmente muito séria, o que não era o caso. Pelo menos não ainda. "É... talvez você tenha razão. Eu não pegava ninguém há muito tempo e devo estar exagerando."
"Eu posso voltar a dormir, então, agora que o Finnútil aí se tornou útil outra vez? Eu tenho um bar e fecho quase de manhã!" Reclamou.
"Claro. Vai lá. Foi mal."
"Tudo bem, brother. Amigo é pra essa coisas... dizem!" Riu. "Você vai lá no bar hoje?"
"Não. Nem vai rolar. Eu tenho que adiantar umas coisas, para poder jantar amanhã com... meus pais." Mentiu. Depois ele contaria a verdade, mas antes podia dar azar.
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O segundo encontro foi tão bom quanto o primeiro: um jantar informal, que na verdade consistiu em um fondue de queijo, seguido por outro de chocolate, servidos na mesa de centro da sala, com Finn e Rachel confortavelmente sentados no tapete, trocando carinhos enquanto comiam, sob uma luz baixa e ao som de muitas rock ballads. Terminou, como o primeiro, na cama e no dia seguinte, apenas um pouco mais tarde, porque era sábado e o primeiro compromisso do dia de Rachel era um almoço com os pais dela.
A garota brincou com o rapaz, dizendo que ele a estava acostumando muito mal, porque ele fez questão de deixá-la em casa, quando ela informou que precisava ir embora, para se arrumar e encontrar o casal. A essa altura, ele já sabia que os Berry eram dois homens, que tinham criado Rachel como filha deles, mas que biologicamente ela era filha apenas de Leroy, com uma mulher chamada Shelby, que sumira no mundo sem deixar rastro, e deixando em seu lugar muitas questões com que Rachel aprendera a lidar, ao longo dos anos.
O terceiro encontro foi no próprio sábado. Finn riu sozinho, pensando que Puck teria dado um belo de um tapa em sua nuca, e gritado que ele estava se apegando rápido demais, quando desligou o telefone, e pegou as chaves do carro, saindo. O amigo não entenderia, pois gostava de colecionar uma menina diferente a cada noite, mas o fato é que ele não conseguia deixar de pensar em cada parte deliciosa do corpo de Rachel sendo desenhada por sua habilidosa língua e em como era gostoso quando ela montava nele e comandava o ritmo da transa até gozar. Ele podia se tocar, pensando nela, mas por que faria isso se podia ligar para a garota e tentar a sorte?
Ela tinha dito que também estava entediada em casa e que adoraria sair um pouco, e os dois acabaram concordando em correr em um kart indoor. Quando ele pensava que aquela garota não podia ficar mais interessante, ela o surpreendia! Porém, ele também não ficou atrás, quando, depois de transarem encostados na porta do apartamento dele e repetirem a dose na cama quentinha, ficaram papeando e ele contou a ela sobre como tinha enfrentado o bullying sofrido na época do colégio, por ser muito alto e atrapalhado, fazendo terapia musical, com aulas de bateria.
Dormiram nos braços um do outro e ele a colocou em um táxi, na manhã seguinte, porque esqueceu da vida, viajando nas curvas dela de novo, e quando percebeu já estava atrasado quase uma hora para o almoço de domingo com toda a família.
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"E quando eu vou conhecer essa coisa gostosa, hein?" Puck perguntou, depois de Finn ter contado praticamente tudo sobre seus programas com Rachel.
"Eu to pensando aqui e acho que é melhor NUNCA!" Finn deu um soco de leve no braço do amigo. "Eu não só to transando de novo, cara. Eu te falei que ela é a melhor de todas que eu já peguei... e que cada vez fica melhor! Por que eu te apresentaria?" Questionou, bebendo sua cerveja. "E não chama ela de gostosa, não, valeu? Pra você, ela é Rachel. Talvez seja melhor até Srta. Berry, quando você for se dirigir a ela."
"Então eu vou conhecer, afinal, hum?" O outro deu um sorrisinho, daqueles que só um amigo que conhece bem o outro e está entendendo tudo pode dar.
"Cala a boca, cara." Riu.
"Agora você tinha era que fazer um teste pra ver qual é a do Finnútil aí." Puck falou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
"Como assim um teste, cara? Eu transei com ela várias vezes!" Finn perguntou, confuso.
"Sei lá! Você não fica curioso pra saber se é algum tipo de efeito Rachel ou se você melhorou de vez, não?"
"Pegando outra garota?"
"É, porra! Claro! Pegando outra garota. A Kelly tá aí e ela sempre quis te dar..."
"E pra que eu vou fazer isso, se eu to transando com a garota que me deu as melhores gozadas da minha vida e ela não parece nem um pouco querer parar?"
"Pra tirar a dúvida, meu irmão! Você tá GOSTANDO da garota... tá na sua cara! Mas vocês não tem um compromisso, ainda, então não seria traição." Considerou. "Você vai, tira a prova e... depois você pode até namorar essa Rachel... casar com ela e ter um time de Hudsons, sabendo que o Finnlicious das gatas voltou à plena atividade!" Brincou, batendo sua cerveja na do amigo, em um brinde, enquanto ele observava, com a sobrancelha erguida, uma ruiva de seios enormes do outro lado do bar.