Cinco amigas e suas mentes criativas
High Five Stories
Rachel viu que Finn estava novamente no bar, pegando outra cerveja e que, após receber a bebida, olhou na direção dela e assim permaneceu, consumindo-a com o olhar. Normalmente, Rachel ficaria tímida, mas quando percebeu, dançava para ele, como se somente os dois estivessem ali. No início, somente dançava, sabendo que ele observava seus movimentos. Depois, começou também a encará-lo, como ele fazia. Em pouco tempo nenhum dos dois disfarçava mais aquela atração intensa dos olhos de um pelo corpo do outro.
Depois de algum tempo, Rachel foi chamada por uma das amigas, que falou alguma coisa, distraindo-a, mas quando ela voltou a olhar para Finn, percebeu que ele se mantinha a atenção ainda fixa nela. Decidiu, então, ir até o bar, até ele. Aproximou-se como se tivesse ido apenas pegar mais uma cerveja, a qual ele fez questão de providenciar e pagar, novamente. No entanto, depois que recebeu a bebida, eles fizeram um brinde rápido e seus olhares se encontraram, não se separando mais.
Olhando fixa e intensamente um para outro, dos olhos para a boca e de volta para os olhos, eles foram se aproximando. Finn puxou-a com uma das mãos pela cintura, praticamente encaixando-a entre suas pernas, enquanto se apoiava no banco do bar. Com a outra mão, ele a puxou pela nuca, enfiando, ao mesmo tempo, os dedos em seu cabelo. Como era macio, pensou. E como era macia também aquela boca que, a essa altura, já estava pressionada contra a sua e suaves as mãos que estavam em seu pescoço.
Rachel sentia o coração bater tão forte dentro do peito que pensou que talvez fosse possível Finn ouvi-lo, mesmo com toda a música alta típica de um club como aquele. As mãos dele no corpo dela eram perfeitas, segurando forte na medida certa, nos lugares certos. Contudo em pouco tempo já não pareciam tão perfeitas assim, porque ela já as queria em outros lugares, ela já as queria em todo o seu corpo.
A respiração de ambos estava forte pelo desejo e o ar começou a faltar também pela intensidade do beijo, que tinha virado já uma batalha de línguas, e lábios, e até dentes que mordiscavam provocativamente. Então pararam em busca do oxigênio que faltava, mas os corpos permaneceram próximos e ele aproximou a boca do ouvido dela.
Eu sempre procuro ser um cavalheiro e talvez eu devesse ter perguntado se eu podia te beijar... mas você...” ele beijou atrás da orelha dela “... você é tão...” outro beijo naquele mesmo lugar, que fez com que ela se arrepiasse inteira e ele, percebendo, sorriu, orgulhoso de provocar aquilo nela “tão linda e sensual e...” ele, então voltou a olhar nos olhos dela “e esse olhar... eu simplesmente não agüentei! Eu precisava te beijar.”
“Ok! Você quer ser um cavalheiro?” ela falou em tom brincalhão, sorrindo “Tudo bem... Você sabe... você pode me beijar se quiser.”
“Eu quero.”
Assim, eles se beijaram novamente, começando devagar, mas não demoraram a encontrar de novo o ritmo acelerado de antes. Não demorou também para ambos sentirem o corpo falar, ou melhor, gritar, desesperar-se. Ambos perceberam que precisavam se separar, que precisavam de um tempo. Pararam, tomaram um pouco de suas respectivas cervejas, que tinham sido esquecidas no bar, logo que eles tinham começado a se aproximar para o primeiro beijo, e ele pegou a mão dela e a levou de volta à mesa, onde Mike e Tina os receberam com sorrisos maliciosos.
Os quatro conversaram um pouco, com Finn mantendo por um tempo uma das mãos na perna de Rachel, logo acima do joelho. Até o momento em que ele resolveu provocar e fui subindo lentamente os depois, em direção à barra do vestido dela. Rachel foi ficando tensa com aquele contado, mas deixou Finn subir um pouco. A verdade é que ela queria que ele subisse e subisse e não parasse, enfiando as mãos por debaixo de sua saia e encontrando o lugar onde ela realmente queria o toque dele. No entanto, eles estavam conversando: não era hora! Ela segurou sutilmente o pulso dele e ele entendeu, voltando a pousar as mãos próximo ao joelho dela.
Assim permaneceram até o momento em que Mike e Tina resolveram se beijar. Foi a deixa para Finn virar-se e puxá-la, falando em seu ouvido “Eu já estou com saudades dessa sua boca” e iniciando uma nova sessão de beijos que demorou bem mais do que as outras duas e durante a qual as mãos dele, que antes tinham conhecido cintura, costas, pescoço, rosto e cabelo, passaram por todos estes lugares novamente, mas logo se cansaram deles e procuraram outros caminhos, encontrando um dos seios.
Rachel tirou a mão dele de lá, apesar de todo o prazer que sentia com aquele toque, um prazer totalmente novo, desconhecido, mais poderoso do que qualquer outro que já tinha sentido em sua vida. Ela não era esse tipo de garota.
“Me desculpa, Rach... eu não quis desrespeitar você, te expor, eu só...” ele respirou fundo e olhou dentro dos olhos dela “... eu te quero TANTO!”
Com isso, ela se perdeu. O olhar dele, as palavras tão diretas, sinceras, o desejo que ela própria estava sentindo a venceram. Ela beijou-o novamente, apertando seu corpo contra o dele, ficando meio de lado e roçando o joelho dela na coxa dele. Ofegando, foi a vez de ela procurar pelo ouvido de Finn e sussurrar, rápido, antes que pudesse não ter coragem suficiente.
“Eu também quero você.”
Ele buscou novamente os olhos dela e, com cautela, perguntou se ela queria ir para outro lugar, recebendo como resposta aquele sorriso que deixava ele sem fôlego e um aceno de cabeça quase imperceptível. Segurou a mão dela e levantou, trazendo-a consigo. Ambos se despediram de Mike e Tina, e saíram o mais rápido que puderam do lugar, pegando um dos muitos táxis que, felizmente, estavam parados na porta.
O motorista perguntou para onde iriam e tudo tinha acontecido tão rápido que Finn nem havia realmente pensado nisso. Percebendo, Rachel deu uma risadinha e deu um endereço ao motorista, explicando em seguida que aquele era o endereço dela e que ela iria mandar uma mensagem a Tina, para que a amiga fosse passar a noite com seu namorado, já que ele ficaria sem colega de quarto de qualquer maneira.
A atitude de Rachel arrancou risos de Finn, que em seguida a beijou, iniciando um amasso e tanto. Ali mesmo dentro do carro, as mãos deles começaram a percorrer o corpo um do outro, ainda que as roupas estivessem sendo mantidas em seus devidos lugares, por enquanto. Eles estavam tão excitados a essa altura que sequer se importaram com a presença do motorista. Ao chegar à porta da república foi que Rachel levou o choque de realidade: não somente estava levando alguém que até algumas horas era um total estranho para seu quarto, como tinha feito uma cena e tanto na frente de um motorista de táxi. O que estava acontecendo com ela?
Finn pagou o táxi, enquanto ela escrevia a mensagem à amiga asiática. Não dava mais para voltar atrás, ela iria ter uma transa de uma noite, o que sempre tinha sido uma coisa tão fora de questão para ela. Os dois andaram de mãos dadas até o quarto dela, sem trocar nenhuma palavra e, assim que a porta se fechou, ele a levantou, empurrando-a ao mesmo tempo contra a parede e ficando no meio das pernas dela, com as quais ela, por sua vez, envolveu o quadril dele. Ele a beijou na boca mais uma vez, depois atrás da orelha, no pescoço todo, descendo para o colo, enquanto ele agarrava os ombros dele e se entregava a todas aquelas sensações inéditas.
Depois de um tempo, ele a carregou e a depositou na cama, parando na frente dela e tirando a camisa e a calça, enquanto ela se livrava do vestido. Quando ficaram os dois quase nus, ela apenas usando uma calcinha bem pequena de renda preta e eles uma cueca boxer branca, um não podia tirar os olhos do corpo do outro. Ficaram paralisados por alguns segundos, em razão do que viam, até que ele avançou para ela, suas mãos indo diretamente ao encontro de seus pequenos, mas perfeitos, seios, cobrindo-os completamente com as mãos primeiro e depois usando os dedos para brincar com os mamilos. Gemendo baixinho, ela peitou-se, puxando-o pelos ombros, sem que ele tivesse parado um só segundo de tocá-la e, pouco depois, a boca de Finn substituiu seus dedos, primeiro beijando os mamilos de Rachel devagar e levemente, depois os provocando com a língua e os lábios, até que ouvi-la dizer seu nome num sussurro o fez ficar mais faminto e ele começou a sugar e a lamber com mais força, provocando reações mais intensas na garota.
Rachel não podia mais. Mesmo que não fosse de sua natureza agir por impulso, aquele rapaz de mãos grandes e fortes e olhar penetrante a estava fazendo agir de um modo estranho e ela não iria lutar contra isso, não agora.
“Por favor, Finn” ela praticamente implorou.
“O que você quer, babe?” ele falou, sorrindo maliciosamente e beijando sua barriga “Me diz, babe! O que você quer?”
“Eu quero você.”
Ainda sorrindo, ele olhou para ela e acenou positivamente. Saiu da cama e foi procurar algo nos bolsos da calça. Encontrou facilmente a carteira e tirou de lá o preservativo que estava procurando. Voltando à cama, colocou a camisinha, beijou-a e se posicionou entre as pernas dela, deslizando uma de suas mãos entre os corpos do dois para tocá-la antes de penetrá-la.
“Parece que você realmente me quer mesmo, babe... tão molhada... tão quente.”
Ele dizia isso tocando-a, e ela não agüentou e precisou falar novamente.
“Eu quero você, Finn... eu preciso de você dentro de mim... agora...” falou em uma súplica manhosa.
Então eles finalmente se conectaram. Devagar, ele a preencheu por completo e depois começou a fazer movimentos, lentos primeiro e depois mais e mais rápidos, sentindo que ela acompanhava seu ritmo. Não demorou muito tempo para que ambos estivessem perto e ele ainda segurou-se um pouco, somente chegando ao orgasmo depois que sentiu que ela tinha tido o dela.
Foi uma coisa muito intensa para ambos. Os dois permaneceram calados por um tempo, deitados lado a lado, até que ele quebrou o silêncio.
“Isso foi... bom demais!”
Ela concordou, silenciosamente e seu uma risadinha, e ele começou a beijá-la, puxando-a para que ela ficasse em cima dele. Depois de pouco tempo, eles começaram tudo de novo e a segunda vez conseguiu ser ainda melhor que a primeira, levando os dois à exaustão e a sucumbirem ao sono.
No dia seguinte, ele a acordou com carinhos e o terceiro round teve início rapidamente, tão bom quanto aquilo que eles tinham experimentado á noite. No entanto, já nem era mais manhã, já passava do meio dia, e ambos tinham compromissos.
“Eu te ligo”, Finn disse, abraçando Rachel, na porta da república.
“Você não precisa fazer isso, Finn”.
“Eu não preciso?” ele perguntou, confuso “Eu quero te ligar, Rach... eu quero te ver de novo.”
“O-ok...” ela falou, sem jeito “Mas... mas eu vou passar férias em Ohio... eu vou pra Lima ver meus pais, eu vou passar as férias lá...”
“Ok, Rach. Eu te ligo” ele reafirmou, dando um beijo nela e indo para o táxi que já o esperava.
Ela acenou, um pouco desconfortável. Sabia que ele tinha dito isso para ser agradável, cavalheiro, educado, mas, como todos os caras com quem todas as amigas dela já tinham tido transas no primeiro encontro (eles nem sequer tinham tido um encontro), ele não ligaria.