Cinco amigas e suas mentes criativas
High Five Stories
- "Então, o que esperamos desse fim de semana?" – murmurou Rachel, se movendo no banco da caminhonete para olha-lo.
Finn franziu a testa, pensando na resposta.
- "Bom, acho que ver a todos já é um bom começo, né? Saber o que aconteceu na vida deles, o que estão fazendo..." – respondeu Finn, no mesmo tom, tratando de que Amy não acordasse. Olhou para Rachel pelo canto do olho, tentando ocultar o nervosismo. "Não acha que é um pouco... romântico?"
- "Sim... sim, acho que é." – contestou Rachel, depois de pensar uns segundos, esticando seu braço para acariciar os pequenos cabelos que se eriçavam na nuca dele.
Rachel encantava fazer isso, sobretudo porque instantaneamente sente como Finn relaxa, se aproximando mais dela.
- "Nos aventuremos um pouco, quer? Qual era seu casal favorito naquela época e qual acha que durou até agora?" – propôs Finn, segurando a mão dela por cima da marcha.
Rachel sorriu, com os olhos brilhando.
- "Meu casal favorito era Finn e Rachel. E acho que vai durar bastante." – lhe contestou murmurando ainda mais baixo e beijando a mão que tinha entrelaçada com a dela. Para Finn lhe custou toda sua força pra não parar o carro e propor matrimônio ali mesmo. "Mas se me perguntar um segundo lugar diria que Mike e Tina. Oh não, Kurt e Blaine! Como pude me esquecer? Me mataria se soubesse que esqueci deles. Sim, primeiro nós, segundo Kurt e Blaine e depois Tina e Mike. Depois colocaria Quinn e Puck (ainda que o deles nunca funcionaria, mas sei que Puck a amava muito), depois Quinn com Sam. Eram muito perfeitos, mas... se queriam um pouco. E Puck com Santana, acho que poderia funcionar. E Artie e Brittany! E o Senhor Schue com Ema, eles sim merecem..."
Finn já não a escutava. Sorriu ao pensar que a aproximação de Lima fazia aflorar esse velho habito que ambos tinham: Rachel falando sem parar e ele sem prestar atenção. Agora sim, porém, era por um motivo muito mais nobre o que em seus anos de adolescentes. Rachel tinha razão: ela e Finn estavam destinados a ficarem juntos desde o princípio. O resto dos garotos do Glee iam e vinham, mudavam de casais, amavam e odiavam. Uma semana Artie e Tina era os melhores e na seguinte Artie e Brittany jantavam no Breadstix com Tina e Mike como se nada tivesse acontecido. Ele e Rachel, porém, era diferentes. Para eles as coisas estavam entre se amar e amar muito (ainda quando aos quinze anos o amor fosse o mais temperamental, inoportuno, impulsivo e idiota que pudesse existir). Ele podia estar com Quinn, com Santana ou com quem fosse, mas ao final do dia era em Rachel que pensava enquanto as coisas saiam muito mal ou muito bem e ela era quem o perseguia nos sonhos, quem deixava ele louco e quem gerava essa pequena chama em seu peito, que nunca deixava de queimar.
- "Te passa algo? Ficou calado." – perguntou Rachel, voltando a acariciar a nuca dele.
Finn pensou que, cedo ou tarde, Rachel entenderia o estranho comportamento dele nos últimos dias.
- "Não. É só que te amo muito." – lhe murmurou, olhando nos olhos por um segundo.
- "Definitivamente, voltar par Lima te cai bem." – contestou ela, enquanto entravam na familiar avenida que levava até a casa dos Berry.
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Estava ficando cada vez mais nervoso e começava a temer que Rachel pudesse suspeitar de algo. Enquanto a esperava no saguão da casa dos pais dela, sentiu por um momento que não seria capaz de fazer, que toda essa ansiedade ia terminar por produzir uma parada cardíaca nele.
- "Está pronto?" – perguntou Rachel, enquanto descia as escadas.
Finn olhou para ela por um segundo e teve que engolir em seco para evitar que a mandíbula deslocasse.
- "Está linda!" – murmurou para ela, a beijando brevemente.
Era verdade: vestia um vestido até os joelhos de cor verde e o cabelo levemente preso e Finn soube que realmente havia se esforçado para parecer assim.
- "Você está genial. Mas isso já sabia, porque eu que escolhi o traje." – respondeu ela, arrumando o casaco.
- "Boa sorte." – disse Hiram para Finn quando se despediram e esse teve a impressão de que o homem sabia o que iria acontecer.
Era tão óbvio? Podia ser possível?
Decidiram ir a pé até o McKingley, já que ficava apenas a um par de ruas e estava fazendo uma linda noite de verão, para poderem desperdiçar. Caminharam de mãos dadas e Rachel se aproximou tanto dele quanto podia.
Ela estava falando sobre as possibilidades de que Amy tinha de ser aceita na Academia de Música de Nova York, mas Finn não escutava. Pensou na quantidade de vezes em que percorreram essas ruas, sendo mais jovens, de mãos dadas como agora. Como ela o esperava na saída de cada treinamento e como ele ficava até quase o anoitecer para ver ela praticar os solos que algum dia levaria ela a fama. E depois, quando ambos consideravam que era hora de voltar para casa, Finn buscava qualquer desculpa para acompanha-la, para caminhar ao seu lado, ainda nesses meses em que não estavam juntos.
- "Mas se não são Berry e Hudson!" – gritou uma voz da escuridão e Finn viu como Santana Lopez se aproximava até eles e fechava a porta de seu carro. "Para certas pessoas os anos não passam..." – brincou, abraçando primeiro a Rachel e depois Finn.
- "Me alegro que tenha vindo! Não soube nada de você em anos..." – disse Rachel, enquanto ambas entravam na conhecida escola.
- "Treinador Hudson!" – murmurou uma voz para Finn e ele se deparou com o Senhor Schue e Emma quando se virou.
- "Vão me dar uma parada cardíaca se continuarem aparecendo do nada." – respondeu Finn, abraçando a seu velho professor.
- "Aonde está a Rachel?" – perguntou Emma, enquanto o abraçava também.
- "Conhecendo ela, provavelmente já colocou todos para ensaiar algum número." – brincou o Senhor Schue e os três entraram nos conhecidos corredores da escola.
Finn colocou as mãos nos bolsos e sentiu como uma fagulha de determinação o envolvia no preciso momento em que sua mão direita roçava a pequena caixinha de veludo que estava nele. Estava pronto (Estava pronto a anos).
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- "Blaine e eu estamos casados há quase cinco anos. Vivemos nas redondezas de Nova York e assinamos os pedidos de adoção há duas semanas. Eu trabalho na Broadway preparando os cenários e também organizo coisas mais pequenas como festas e eventos. No ano passado trabalhei na montagem da peça Cats. Blaine é o segundo assistente do treinador dos Jets e tiveram uma boa temporada pelo que Rachel e eu pudemos entender. E... isso é tudo. Na versão curta." – explicou Kurt, olhando para as demais caras familiares, enquanto os demais se acomodava na grande mesa que o Senhor Schue havia montado na sala do coral.
Agora foi o professor que falou.
- "Bom. Emma e eu nos casamos há uns anos. Temos uma filha de três meses, Sara, e eu ocupei o lugar do Figgins quando ele se retirou. Emma é minha assistente, mas continua sendo a guia vocacional e consultora e eu ainda estou encarregado do Clube Glee. Mesmo que agora, devo dizer, temos mais investimento. Ser o diretor da escola ajuda um pouco." – brincou, enquanto fazia um sinal para Quinn continuar.
- "Eu? Bom... Mercedes e eu nos mudamos para Boston quando formamos. Estudei direito e agora sou uma advogada especializada em direitos da mulher e trabalho para várias organizações. Não saí com ninguém em... anos, provavelmente." – explicou, enquanto servia vinho para a Mercedes, que estava sentada ao seu lado.
- "Eu me mudei com Quinn e estudei Designe. Tenho minha própria linha de carteiras e sapatos, mas posso fazer qualquer coisa que quiserem. Catamos um pouco, nos primeiros anos, em um pequeno bar. Com isso pagamos as contas. Foi divertido. E... estou secretamente esperando que o senhor Hummel me chame para sua próxima produção na Broadway, porque sou uma estilista sem igual." – lhe disse, olhando para ele ameaçadoramente.
Kurt sorriu, levantando seu copo e o resto da mesa soltou uma gargalhada.
- "Bom... quer falar você ou eu falo?" – Rachel disse para Finn, enquanto o restante olhava para eles, expectante.
- "Não, é melhor você. Mais dramática." – disse Finn, apoiando seu braço no encosto da cadeira de Rachel.
Ela sorriu.
- "Muito bem. Finn estudou em Los Angeles, junto com Blaine e Kurt. Eu estudei em Nova York. Tenho uma Mestrado em Música, mas usualmente não lembro dele. Finn é um treinador graduad primeiro assistente do treinador dos Jets (e o melhor, ainda que não reconheça). Eu fiz... várias obras pequenas até que cheguei a fazer Anna Frank há uns anos e essa obra me levou a fazer as três temporadas de Wicked. E há um par de meses fiz um filme na Disney que sairá no Natal. Finn e eu compramos uma casa há pouco tempo e estamos... montando ela. E temos... Finn tem uma filha de quase seis anos, Amy, que é incrivelmente linda e inteligente."
- "Temos uma filha de quase seis anos que é incrivelmente linda, inteligente e malcriada." – corrigiu Finn, ganhando a gargalhada geral.
Rachel aproximou mais sua cadeira dele, dando um beijo na bochecha.
- "Esteve genial em Wicked." – disse Tina quando a mesa voltou a fazer silencio.
Rachel olhou para ela, sem entender.
- "Você... viu a obra? Eu pensei que só Finn, Blaine e Kurt tivessem ido." – disse olhando para ela confusa.
- "Bom, você mandou os convites. Mike e eu fomos te ver nas primeiras apresentações." – explicou como se não fosse nada.
- "Sim, Emma e eu fomos nas últimas. E devo dizer que realmente brilhou. Seus co-protagonistas não chegam nem aos seus pés." – disse o senhor Scheu, com o mesmo tom.
- "Eu derramei um par de lágrimas. Mas não diga a ninguém." – brincou Quinn, enquanto os demais serviam a comida.
- "Então... todos foram?"- perguntou Rachel.
O resto da mesa concordou, enquanto pequenas conversas começavam a aflorar. Rachel sentiu uma onda de orgulho e Finn a abraçou ainda mais forte.
- "Por que não me... não me disseram? Não cumprimentaram?" – questionou ela.
- "Era a estrela, Berry. Havia... cartazes com seu rosto, paparazzi e tudo mais. Nós éramos... só seus companheiros do colégio." – explicou Quinn, servindo a salada.
Finn viu como Rachel a olhava de forma estranha, quase doída, antes de voltar a sua expressão de triunfo característica. Porém, sentiu como a mão que segurava a sua apertava, com mais força, buscando conforto.
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- "Claro que estaria aqui." – disse Finn, horas depois, quando a encontrou sentada no piano do auditório.
Ela sorriu para ele, tristemente, enquanto ele corria para sobir no palco.
- "Esse lugar costumava parecer enorme. Mas acho que encolheu." – murmurou, enquanto Finn se sentava ao lado dela.
- "Ou você cresceu um pouco." – disse ele, a abraçando para atrair ela para ele.
Rachel acomodou sua cabeça no peito do rapaz e suspirou. Passaram uns minutos em silencio, enquanto ele acariciava o braço e ela tirava algumas notas do piano.
- "Lembra que aqui nos beijamos pela primeira vez?" – lhe perguntou.
- "Foi meu primeiro beijo e foi incrível. Ainda que, seguramente, não foi o seu." – agregou ela, com um sorriso.
- "O resto não conta." – sussurrou ele, enquanto Rachel se movia um pouco para lhe dar um beijo.
Finn se incorporou, se aproximando do meio do palco.
- "Aqui cantamos juntos pela primeira vez. E pela última, se mal não recorde." – disse.
- "Na realidade, te ouvi cantar comigo essa tarde, quando viajávamos no carro. Mesmo que geralmente tente ocultar, te escuto cantar no chuveiro, também. Ainda gosta de cantar comigo, Hudson. Não negue." – respondeu ela, recuperando um pouco do bom humor e se aproximando dele.
- "Não é só cantar o que gosto de fazer com você."
- "Não? O que mais?" – perguntou ela, o abraçando pelo pescoço, com um brilho brincalhão nos olhos.
- "Eu gosto de acordar ao seu lado nas manhãs. Adoro isso. Abrir os olhos e que esteja ali, roubando as cobertas e armando essa espécie de casulo em que dorme.."
- "É uma proteção para se alguma vez eu chego a cair da cama. Se não sabe, você é enorme e ocupa muito espaço." – lhe explicou, risonha.
- "Me encanta te ouvir cantar todo o dia. É como se as paredes da casa amassem sua voz." – continuou ele. "Me encanta que Amy te ame, que se deem bem, que me ocultem as coisas. Me encanta ver... como ela se parece com você cada vez mais. Como influencia ela."
- "Bom, vai ter que parar ou vai me fazer chorar." – interrompeu ela, se afastando um pouco e mantendo o olhar risonho.
Finn meteu a mão no bolso, tirando a pequena caixinha e Rachel levou a mão a boca, em tom de surpresa.
- "Estive buscando durante dias o momento ideal para fazer isso, mas acho que não terá jamais um tão perfeito como esse." – lhe disse, enquanto encurtava a distancia que ela havia colocado e se ajoelhava na frente dela.
- "Finn..." – murmurou, fazendo uso de todas suas forças para não chorar.
- "Rachel, eu te amo! Isso já sabe, mas não está ruim em dizer. Não pude amar alguém na minha vida da mesma forma em que te amo e tão pouco quis fazer. Durante dez anos pensei que minha vida estava bem, que as coisas funcionavam e não era assim. Te ver uma só vez me demonstrou que não era assim, que nunca poderia ser feliz se não tivesse você comigo, que te necessito em minha vida para que as coisas funcionem. Perdemos esses dez anos... mas, se me permite, quero compensar o resto da minha vida. Se casaria comigo?" – perguntou, abrindo a caixinha preta e segurando a mão dela.
Rachel não contestou. Se ajoelhou na frente dele, olhando nos olhos com o olhar mais indecifrável que Finn jamais havia visto. O auditório se encheu com um som de uma conhecida música que vinha ao longe, mas nem Finn e nem Rachel escutavam.
- "Seria bom que dissesse..."
- "Shhhh..." – o silenciou ela, com um murmúrio, colocando seu dedo nos lábios de Finn. Sorriu por um segundo antes de segurar o rosto dele entre as mãos. "Só quero memorizar a expressão de seu rosto no preciso momento em que te disser que sim." – lhe explicou, sorrindo, agora sim, da forma mais linda que poderia existir. Finn também sorriu, a beira das lágrimas. "Aí está!" – disse, começando a chorar, quando viu a expressão de alegria do rosto do rapaz.
- "É um sim?"
- "É um claro que sim!" – gritou ela, se jogando sobre ele para beijá-lo com toda a força que era capaz.
Ambos caíram no chão do palco com um barulho surdo, se abraçando e beijando como se o fim do mundo estivesse perto.
- "Vamos nos casar! NOS CASAR, FINN!" – continuou gritando Rachel, enquanto ele se incorporava e a levantava em um só movimento, colocando ela de pé na frente dele.
- "Vamos nos casar!" – respondeu, colocando o anel no dedo.
Rachel olhou para ele, ainda chorando.
- "Sei que não é muito, mas pensei que se referia a gastar o dinheiro que temos guardado nas coisas que ainda faltam na casa. É... é o anel que meu pai deu para minha mãe antes de ir para a guerra." – lhe explicou.
Rachel continuava olhando o pequeno anel de diamante que Finn havia colocado no seu dedo.
- "Não posso acreditar que isso esteja acontecendo. Deus, não posso acreditar! Te amo, te amo, te amo..." – lhe disse, o beijando entre cada palavra e sentindo como os lábios de Finn se curvavam em um sorriso tão grande como o próprio.
- "Voltando aos velhos hábitos de se beijarem escondidos?" – perguntou Kurt, enquanto entrava pela parte traseira do auditório, passando sua mão pelas gastadas cadeiras.
- "Finn acaba de me pedir em casamento!" – gritou Rachel, fazendo Kurt começar a correr até onde eles estavam, subindo no palco e abraçando os dois de uma vez só.
- "ISSO É GENIAL! VÃO SE CASAR! E EU TENHO UMA FESTA PARA ORGANIZAR!" – gritou Kurt, pulando de emoção por todo o palco, seguido por Rachel.
- "O que está acontecendo?" – perguntou Blaine, seguido pelo restante, enquanto entravam no auditório.
- "Rachel e eu vamos nos casar." – lhe explicou Finn, feliz mas mais calmo que seu irmão e sua futura esposa.
Seus amigos imitaram Kurt, correndo até o palco para abraçar os dois, desejando boa sorte e confessando que sempre souberam que cedo ou tarde iriam se casar.
- "Mas não estavam casados já?" – perguntou Brittany, totalmente desconcertada.
Ninguém se incomodou em explicar.
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- "Finn?" – perguntou Rachel, chamando sua atenção, enquanto se virava um pouco na pequena coberta que haviam esparramado no chão do jardim.
- "Sim carinho?" – respondeu ele, abrindo os olhos para vê-la.
Estava começando a amanhecer e a tênue luz brilhava no cabelo dela, que cobria o rosto. Ele se acomodou com a mão atrás da orelha como acostumava fazer, para vê-la melhor e Rachel lhe acariciou a bochecha.
- "Quero que saiba que realmente quero me casar com você. Que isso... é o melhor que me aconteceu na vida. Mais que minha carreira, mais que os fãs ou os prêmios ou... o que for. Que me deixe ser sua esposa... que me deixa te querer, a você e sua filha e cuidar de você pelo resto de sua vida... não tem preço. E não acho que possa entender o quanto eu te amo por isso. Quanto te amo por tudo." – lhe explicou, enquanto despenteava um pouco do cabelo e penteava novamente.
Finn a aproximou mais dele para beijá-la. Deixou que seus lábios sentissem pela milionésima vez o sabor dos lábios de Rachel, de seu sorriso, a incrível sensação de se sentir um, os dois com um simples beijo. Rachel separou os próprios, deixando espaço para que fizesse o que quisesse e ele sentiu como um calafrio o atravessava da medula quando suas línguas roçaram, se buscando.
Nunca se cansaria disso. Nunca ia se cansar da sensação que Rachel lhe provocava no peito, aquela espécie de chama que não o abandonava nunca. Nunca ia se cansar de seus pequenos dedos o acariciando, sentindo, amando como se tudo pudesse terminar em qualquer segundo. Cada beijo com Rachel se sentia como aquele primeiro, que anos atrás havia se dado.
- "Sam e Quinn eram ternos, lindos, muito perfeito." – disse Rachel, apoiando sua cabeça no peito de seu futuro marido, enquanto ele passava, preguiçosamente, suas mãos pelo longo cabelo dela. "Tina e Mike estavam bem. Puck e Santana tinham química. Mas nós, Finn... nós somos épicos. Incríveis. Eternos." – lhe disse, com a voz carregada de orgulho.
Finn concordou, enquanto sentia como sua futura esposa se deixava vencer pelo cansaço e dormia em seus braços.
Épicos. Incríveis. Eternos.