Cinco amigas e suas mentes criativas
High Five Stories
“Sério, Rach?” Ele surpirou. “O bar é legal, mas Noite do Karaokê, babe?”
“Ah, Finn, vai ser divertido”, ela disse, mais pedindo para ele concordar do que afirmando. “E não é um karaokê qualquer. Esse lugar é freqüentado pelos alunos de NYADA. Os futuros profissionais vêm aqui pra desafiar uns aos outros, pra mostrar a concorrência que eles vão enfrentar no futuro.”
“Ah, então você me trouxe aqui pra te ver cantar... menos mal”, ele disse, aliviado.
“NÃO! De jeito nenhum, Finn! Com a sua voz, você humilha pelo menos 80% deles!” Ela riu. “Por favooor, vai ser divertido.”
“Ok, babe.” Ele se deixou vencer.
Eles ocuparam um lugar no balcão do bar, pedindo logo dois drinques. Finn sentia que precisava beber para enfrentar aquela noite. No entanto, umas duas horas depois, o encontro tinha se mostrado muito melhor do que ele imaginara.
Primeiro, os dois tinham feito três duetos: ela escolheu “Don’t stop believing”, porque achou que não tinha erro, já que ele a havia acompanhando nessa música no chuveiro, então seria bom para ele começar a se soltar, em seguida ele escolheu “Don’t go breaking my heart” e, por fim, eles cantaram, ainda, “One”, que escolheram juntos no catálogo de músicas. Depois, ela cantara “Somewhere”, evitando olhar para ele, enquanto cantava, porque não queria que parecesse uma declaração de amor. Ele, por sua vez, não conseguira tirar os olhos dela, que se iluminava a cada nota, que parecia maior ao cantar, que fazia todos a sua volta simplesmente desaparecerem.
Por fim, após ter recebido os elogios dele, que incluíam “fantástica”, “sensacional”, “maravilhosa”, “uau”, e um beijo de tirar o fôlego, ela o convenceu a cantar uma, sozinho, e ele escolheu “Just the way you are”, que parecia a música perfeita para dedicar a ela, considerando as inseguranças que ela tinha demonstrado na noite anterior. Como ela podia não saber o quando era linda era algo que ele não compreendia, e ele iria fazer tudo que estivesse ao seu alcance para provar que ela não era só linda, mas a mulher mais deslumbrante do mundo para ele.
Depois de cantarem, eles aproveitaram que o ambiente ali era descontraído, e não formal como o da noite anterior, e trocaram muitos beijos, alguns bem suaves, outros que começavam devagarzinho e iam ficando intensos, com direito a mordidinhas nos lábios e uma necessidade de parar para recuperar o fôlego no final.
Poderia se dizer que era mais um encontro perfeito, até o momento em que Finn voltou do banheiro e encontrou Rachel conversando animadamente com um rapaz. Imediatamente, ele ficou nervoso, não gostou de dividir a atenção dela com o desconhecido, mas respirou fundo e disse a si mesmo para manter a calma, pois ela não estava fazendo nada demais, não havia nada entre eles além de troca de palavras.
“Finn!” disse Rachel, quando ele já estava ao lado dela, pegando, ao mesmo tempo, em sua mão. “Finn, esse é o Tom. Tom, esse é o Finn.”
“Eu conheço Finn Hudson, Rachel! Eu também estudei naquele inferno chamado McKinley” o tal rapaz respondeu, fechando a cara imediatamente. “Só não entendo o que você, Rachel Barbra Berry, faz aqui com ele.”
“Como?” foi a resposta de Finn.
“TOM! O que é isso? Você está sendo extremamente grosseiro!” Rachel disse, ao mesmo tempo.
“Ora, Rachel! Pelo amor de Deus! Pessoas como ele e pessoas como nós não se juntam! É como tentar juntar água e óleo.”
“Parece que ninguém te informou que o ensino médio acabou...” Finn retrucou, em um misto de muito irritado e irônico “... e mesmo se estivéssemos no ensino médio ainda, eu nunca acreditei nessa coisa de populares versus perdedores. Isso é uma grande BOBAGEM!”
Tom riu debochado. “Que seja, então! Rachel, que tal um dueto pelos velhos tempos, linda?”
As palavras e o cinismo de Tom tiraram a paciência de Finn, definitivamente. Contudo, ele não era um adepto da violência, então fez a única coisa que lhe restava naquele momento.
“Rachel, eu vou indo nessa. Pra mim, já deu... Você vem comigo ou vai fazer um dueto pelos velhos tempos com o seu amiguinho aí?”
Rachel disse um “é claro que eu vou com você, Finn”, que passou despercebido por ele, diante do peso das palavras seguintes de seu ex-colega de escola “na verdade, é ex-namorado, a propósito”. Finn foi andando diretamente para a saída do bar, uma vez que não havia conta a ser paga porque tudo era pago no balcão, e Rachel foi atrás dele, após lançar um olhar de total desaprovação para Tom. Ele chamou um táxi, abriu a porta do veículo para ela e entrou em seguida, só quebrando o silêncio para dar os endereços dos dois ao motorista.
“Finn... é... hum... eu sei que você está nervoso e parece não querer falar comigo, mas eu não posso ir pra minha casa e você pra sua... a Tina disse que ia dormir com o Mike no seu quarto.”
Ele informou ao motorista que os dois ficariam, na verdade, no primeiro endereço que ele tinha passado, enquanto passava uma das mãos pelos cabelos e pelo rosto, nervosamente. Em seguida, sem olhar para Rachel, pediu que ela lhe desse um tempo para se acalmar, ou eles acabariam brigando. Ela concordou, apenas assentindo com a cabeça. Mesmo que ele não estivesse vendo, ele saberia que ela concordara em esperar, uma vez que ela não pretendia dizer mais nada, por enquanto.
Ainda em silêncio, eles entraram na república, depois no quarto dela, e ele tirou a roupa, ficando somente de cueca, deitando na cama e olhando para o teto, como se de repente este tivesse se tornado a coisa mais interessante do universo. Desanimada e sem saber como contornar a situação, ela trocou de roupa, colocando uma camisola preta de cetim e renda, tirou a maquiagem do rosto no banheiro, e juntou-se a ele debaixo dos lençóis, virando de lado e observando-o, sem fazer questão de ser discreta, demonstrando que não queria dormir deixando a situação daquele jeito.
“Você não fez nada, Rach. Eu não to irritado com você... nem chateado com você eu to! Você não tem culpa da atitude babaca do seu ex... namorado.” Ele disse essa última palavra com repulsa. “Eu imagino que ele não tinha essa atitude arrogante, grosseira, debochada, com você”. Esse respirou fundo. “Mas eu fiquei irado com ele, Rachel... eu queria socar a cara dele!... e eu não sou assim, eu sou da paz.” Pela primeira vez, ele olhou nos olhos dela e a viu balançar a cabeça concordando. “E também... quando ele ainda disse que tinha sido seu NAMORADO... eu, simplesmente... eu... não posso agüentar isso, Rach... não posso pensar em outro cara tocando você, te beijando... eu...”
“Finn, eu...”
Ela não conseguiu terminar o que ia dizer, porque sua boca foi atacada por um beijo faminto. Era como se Finn dependesse daquele beijo para viver, como dependia de ar, de alimento. As mãos dele começaram a correr todo o corpo dela, não de forma suave, mas como quem quer ter tudo de uma vez, explorar tudo ao máximo, mas urgentemente. Sua boca deixou a de Rachel, indo para aquele ponto atrás da orelha, para o pescoço, a mandíbula, o pescoço de novo, o ombro, onde ele a mordeu, como se quisesse, ainda, marcar território.
“Você é MINHA!”
Ele a beijou na boca, mais uma vez, sua língua em um ritmo frenético. As mãos continuavam sua exploração, agora levantando a camisola dela, que levantou os braços e terminou de tirar a peça, enquanto ele já assaltava um de seus seios com a língua, enquanto no outro a palma das mãos friccionava o mamilo devagar, provocativamente.
“Diz que você é minha. Que só eu posso te tocar assim. Que só eu posso beijar essa boca gostosa, lamber você toda, fazer você gemer desse jeito” ele disse, voltando aos seios dela, colocando um dos mamilos entre os lábios e chupando devagar, enquanto a ouvia dizer o que tanto queria.
“Eu sou sua, babe. Só sua... eu sou... toda sua.”
Agora ele desenhava um traçado de beijos molhados pela barriga dela, em direção à sua intimidade.
“O que você quer que eu faça com você, babe? O que você quer que SÓ eu faça com você, hum?” Ele disse, tirando a calcinha de renda mínima que ela vestia.
“Coloca as suas mãos em mim, Finn... a sua língua, a sua boca... me faz gozar na sua boca, babe... faz!”
Ele sorriu para si, satisfeito, vaidoso, cada vez mais excitado.
“Eu vou fazer você gritar meu nome, Rach... grita meu nome, babe... grita porque você é minha, só minha!”
Ele já pontuava sua frase com lambidas na intimidade dela, que depois se intensificaram. Em seguida, ele enfiou a língua na vagina da garota, que gemia cada vez mais, e mais alto, e mexia os quadris em direção a ele. Depois, ele trocou a língua por dois dedos e, enquanto os movimentava, começou a sugar o clitóris dela que, em pouco tempo, gritava, de fato, o nome dele, com os olhos cerrados e o corpo tomado por fortes e incontroláveis espasmos, seguidos por uma sensação de total relaxamento e vontade de rir como uma criança.
Com um sorriso malicioso no rosto, dele deitou ao lado dela e ficaram assim alguns minutos, até que ela se sentiu recuperada. Beijando-o, carinhosamente, ela alcançou o membro dele e ele, sentindo a carícia dela, agarrou seus cabelos, aumentando a intensidade do beijo.
“E quem faz isso com você, hein? Quem deixa você assim... tão duro... tão quente?” ela disse, atiçando-o.
“É você, minha pequenininha...” Ela sorriu, gostando desse novo “apelido”.
“Eu acho que é a sua vez de gritar meu nome, babe.”
Então ela se ajoelhou entre as pernas dele, tirou sua cueca e começou usando as mãos, bem devagar, logo recebendo o protesto dele, que pedia mais. Dando um sorrisinho cheio de segundas intenções, ela começou a lambê-lo. Primeiro, somente a pontinha do pênis, depois todo ele, como se fosse um picolé sendo saboreado devagar para prolongar a sua duração.
“Droga, Rachel! Por favor... não tortura.”
Finalmente, ela colocou o pênis dele todo dentro de sua boca, indo bem fundo, o que era fácil graças às sua falta de reflexo faríngeo, movimentando-o para dentro e para fora cada vez mais rápido, até que ele explodiu e ela tomou tudo que ele lhe oferecia.
Depois de um dar prazer ao outro, assim, ambos estavam ansiando, ainda, por mais. Ambos queriam os corpos colados, a penetração, o cheiro de um misturado ao do outro, as bocas unidas, os corações “tocando” uma mesma melodia, em um mesmo ritmo. E foi isso que eles fizeram, antes de, enfim, praticamente apagarem de cansaço, ambos satisfeitos com mais um encontro que terminava perfeito.
Nenhum dos dois sabia de onde tinha vindo tanta possessividade, mas, no fim do dia, ela tinha sido um bom combustível para o fogo daqueles dois.